Soneto às mulheres
Tu que és sensível e sempre bela
Sentes o fulgor das flores
E a beleza da primavera,
Faz-nos por ti suspirar de amores.
Tu que és símbolo da luta incessante
Da sua auto-afirmação e liberdade
Faz-nos surpreender a cada instante
Ao mostrar-nos sua infinda capacidade.
Tu, que és o símbolo desse chão
Dessa pátria outras vezes tão carente
Traz-nos hoje em memória a sua construção.
De seu espírito tantas vezes combatente;
Alegra-te hoje por imensa alegria
És mulher sempre, e eternizas-te este dia.
(Uilian Dalpiaz)
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