A ciência ensina
que quando o filho nasce, ele sai da mãe. Pois é mais uma prova de que a
ciência não explica tudo...
De verdade mesmo, filho continua na
mãe, mesmo depois que sai. Corre nas veias, ocupa todos os lugares do corpo da
mãe.
Filho fica no coração, que para de
bater ou acelera, ao sabor do ritmo do filho. Filho fica no pulmão, porque mãe
prende a respiração a cada perigo, e suspira aliviada diante de cada superação.
Filho deixa nervos e músculos da mãe sempre tensos, olhos e ouvidos atentos,
mãos estendidas, braços abertos – tudo, sempre, tudo, para o filho.
Mas o momento em que mãe é mais mãe
– toda, inteira, completamente mãe – acontece quando os braços do filho a
recebem, as mãos do filho a acariciam, os olhos e ouvidos se voltam para ela,
os nervos e músculos a seguem.
E, principalmente, quando o coração
do filho transporta para seus lábios a palavra AMOR.
Feliz dia, Mãe!
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